quinta-feira, 23 de outubro de 2014

PROSA DE A N I V E R S Á R I O . . . BEM DESSE JEITINHO POÉTICO





"POESIAS DE OUTUBRO"
VERSOS EM PROSA . . . SERVE ASSIM?


VOCÊ, LEITOR QUERIDO, NÃO TEM A MÍNIMA OBRIGAÇÃO DE SABER A DEFINIÇÃO DE PROSA ENQUANTO LEITOR. E COMO É O "PÚBLICO FELIZ EM SUA DIVERSIDADE" O MEU ALVO E MINHA DEVOÇÃO, POR QUE NÃO INCLUIR ESSA DEFINIÇÃO NO MEU POST DE ANIVERSÁRIO?




Prosa é o nome que se dá à forma de um texto escrito em parágrafos. O termo deriva do latim prosa, que significa discurso direto, livre, em linha reta. Em um texto em prosa, as metáforas são exploradas com parcimônia, visando criar uma imagem objetiva e concreta da realidade, o que o diferencia do texto poético. Porém, a linguagem da prosa não é pura denotação. Quando a obra chega ao seu epílogo, e termina a narrativa, a conotação se manifesta fortemente. Portanto, a prosa faz uso da linguagem denotativa/conotativa, ao contrário da linguagem poética, que é predominantemente conotativa.



"Prosa" pode designar uma forma (um texto escrito sem divisões rítmicas intencionais -- alheias à sintaxe, e sem grandes preocupações com ritmo, métrica, rimas, aliterações e outros elementos sonoros), e pode designar também um tipo de conteúdo (um texto cuja função linguística predominante não é a poética, como por exemplo, um livro técnico, um romance, uma lei, etc...). Na acepção relativa à forma, "prosa" contrapõe-se a "verso"; na acepção relativa ao conteúdo, "prosa" contrapõe-se a "poesia".

( Tia Wikipédia, prima irmã do Tio Google, com adaptação de COISASDLEO)

E A DIFERENÇA ENTRE FORMAS CONOTATIVA E DENOTATIVA, MEU QUERIDO E MINHA QUERIDA . . . VOCÊS  LEMBRAM?  POR VIA DAS DÚVIDAS, VAMOS RECORDAR, JÁ QUE ISSO É VIVER?

SENTIDO DENOTATIVO  é a forma literal de significado.
SENTIDO CONOTATIVO é a forma de significado figurado.

Simples, não?

Pois é . .  É série de poemas/ poesias de Outubro, mas como a poesia pode "enfeitar" muitos outros gêneros além dos poemas, e caso eu tenha algum ponto forte em criação literária certamente é a PROSA, peço a sua licença para prosear com você hoje, em pleno andamento da série - edição 2014, como meu presente de aniversário . . . Posso? E lá vou eu:

      Meu lado professora está mais vivo que nunca e a aposentadoria deu um brilho especial à nova fase, já que virei radicalmente a atuação educadora, saindo da rede pública para a privada e saindo do Ensino Fundamental I para o Fundamental II. Abraço mais que nunca a Língua Portuguesa, já que tenho tempo e vontade suficientes e o estímulo vem, como sempre, da minha alma, jamais do meu salário. Que bom para o meu país que existam tantos professores assim (modéstia à parte), ou não haveria mais que meia dúzia de profissionais da Educação recebendo salários adequados à relevância de tal trabalho em um país e nós, a imensa maioria, já teríamos abraçado outras causas mais justas financeiramente!
             Penso, como grande parte dos brasileiros, que há muito não interessa aos governantes uma educação pública eficiente, motivo pelo qual há cinquenta anos os professores trocavam de carro todo ano ( não é piada, creia) e andavam elegantemente pelos corredores das escolas públicas, as melhores sempre ou quase sempre. O que temos hoje? Professores bem convenientes ao sistema público de educação, que pretende conservar a ignorância social e política de seu povo: educadores não têm tempo de estudar, não têm dinheiro para isso e muito menos estímulo profissional. A rede pública tenta conservar esse quadro e a rede privada luta pelos lucros (compreendo mas não concordo), nos quais não é prioridade a satisfação docente!
          E o que tudo isso tem a ver com aniversário? Ou mesmo com poesia de viver? Explico: todo mês de Outubro eu viro Fênix ao final do período e agradeço a Deus por esse privilégio. Renovo as crenças que precisam de adequação à maturidade, mantenho quase que por pirraça as crenças que mantêm a minha força para lutar pelas coisas nas quais acredito e percebo novas causas dignas de minha atenção. Tudo isso muitíssimo à flor da pele, alavancado por mais um aniversário.
          Completo hoje sessenta e dois anos de idade e minha alma de criança teimosa e precoce alça a todo momento novos voos. Por esses dias a eleição de presidente toma meu coração de sobressalto e também por isso no domingo estarei entre amigos que amo comemorando tudo isso e mais o céu também. Nunca gostei do PT, bem pelo contrário e não vem ao caso os milhares de motivos que continuam me levando a isso. Quero profundamente melhores dias ao meu país e absolutamente sei que isso não viria por outros meios que não fossem oposição. Claro que não acho a opção de oposição a salvadora da pátria como muitos ingênuos ou oportunistas acham, mas acredito muitíssimo na necessidade de ALTERNÂNCIA DE PODER.            Por essa razão quero muito um presidente ( uma presidenta não existe oficialmente para uma professora de Língua Portuguesa) de verdade, cuja meta não seja perpetuar o poder pela esmola dada aos menos favorecidos e sim criar condições de dias melhores para todos...os de bolsa família e os de mochila para o trabalho. Lamento profundamente a leviandade de pessoas que tenho visto vestindo camisas cujo número nem conferiram direito se lhe servem realmente. O país precisa ser pensado de forma menos leviana e oportunista. Uma professora de corpo e alma é treinada a duras penas para ter esse olhar sem dificuldade. Mas infelizmente há cada vez menos professores de corpo e alma . . . Os vejo e sinto só com o corpo frente ao seu aprendiz e a alma desalentada com o pensamento em contas a pagar.
       Seja quem for o vencedor farei contínua vigilância na rotina brasileira durante os próximos quatro anos. Venha o que vier, seja o que vier, qualquer dia amigos eu volto para dizer como vão as coisas na minha modesta opinião de alma teimosa. Quero o melhor para o povo que venho educando há quase meio século. Venha de onde vier esse melhor . . . Eu tenha razão ou não no voto que darei domingo . . . Que Deus nos ajude !




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