Domingo já quase na hora do almoço é quando se instala o que chamo de solidão urbana: o delicioso "quase" nada nas ruas, a deliciosa sensação de "tudo meu" . . . Thomé e eu gostamos de sair do ninho nessa hora aos domingos. É mágica a impressão que causa a disponibilidade de espaço público em nossos passeios. Ruas vazias, praça de caminhar sem ser dividida e com guarda municipal garantindo nossa segurança. O céu parece ainda mais azul por parecer brilhar só para nós dois. A gente caminha ali e gosta de fazer isso, não é sacrifício.
Esta semana escolhemos a pista de areia, pois a de calçada estava quebrada em alguns pontos e isso é perigoso numa caminhada, por motivos óbvios. Mesmo a praça utilitária sendo quase perfeita, não pudemos evitar de perceber dois pontos de alagamento formados por água que escorria do estacionamento dos fundos da Santa Casa de Misericórdia. Segundo a megablaster simpática moça da guarda municipal, ocorre que os médicos em fim de plantão jogam água nos para-brisas dos carros antes de saírem dali, motivando esse pequeno desconforto.
É muito, muito fio, não?
Pista de areia ladeada pela pista em calçamento, por enquanto danificada
Dizem ser céu de brigadeiro ! Mentem . . . é céu de Leo e Tom !
É muito lindinha essa pequena igreja de Nossa Senhora de Aparecida, que abre suas portas para a missa dos domingos. Os arredores lotam-se de carros, mas a rua continua vazia. Os fiéis, quando acaba a missa, em menos de cinco minutos fogem para suas casas e nos devolvem a solidão urbana.
Este casal foi nossa companhia nos exercícios de domingo e na observação da movimentação lá dentro da igrejinha . . .
Bem perto dali a amada Mãe Oxum exercia sua soberania nas águas do não menos amado Rio Paraíba do Sul, nosso precioso colar de diamantes que enfeita o colo de Jacareí
Meu quase atleta amado não tem preguiça e resiste bravamente ao som da marcha assobiada no compasso do hino da Legião Estrangeira, ensinado pelo avô dele
Ao fundo a origem da água empoçada . . . valeria a pena um carinho da administração para com esse deslize
Demos uma volta pelo centro, depois da missão cumprida e fomos para o Trianon Clube em busca de paisagem verde, boa música, águas muito azuis e almoço delicioso feito pelo casal Décio e Fernanda
Chegamos ao clube
Escultura da artista plástica Marta Braga, de Cunha /SP
Décio e seus maravilhosos quitutes de boteco
A maravilhosa música de Ibil
Espectador muito atento
Era almoço por quilo e o tempero estava tão maravilhoso quanto variado era o cardápio
Elaine, a primeira dama, esbanjou repertório de primeira grandeza
. . . e o amor invade o ar mesmo . . .
E num é que agora éBar do Mané ?
Fernanda, a dona das mãos de fada gourmet
Voltamos para casa antes do fim da tarde "quase" sob protesto, mas retornaremos sempre que a solidão urbana nos convidar, pois dali para algumas horas naquele fim de tarde tínhamos os dois algumas pendências domésticas a serem zeradas.
Agradeço aos artistas maravilhosos que encheram de bom tom nosso domingo. #muita classe define !
Certamente vocês minimizaram com sua música a dorzinha dos "ralados" de Lorde Tom, à saída do clube!
A palavra é a de sempre, mas inovada a cada vez que abro seu blog...LINDO, tudo tão lindo!...Jacarei fica diferente, clicada pelas suas lentes, Léo! As paisagens em geral, os prédios, ruas e curiosidades - amei a charrete e o casal de pássaro! Os amigos cantantes no clube, Idebil e Elaine - lá da minha terrinha! Sintonia total...Você, vista por mim no Tom prata! Maravilhosos...ambos!
ResponderExcluirQue dizer de dias adorados, semanas idolatradas e todo o tempo pleno de amor? Verso ou prosa, pouco será pra dizer tudo de meu coração...Amo-te, vivo-te, sinto-te, na alegria, na dor, em todo o ardor de um coração apaixonado!!!ITVBA ETAVC!!!
ResponderExcluirAdoramos conhecer vocês!!!! Mto obrigada pelas belas palavras e por nos mostrar as pequenas coisas do cotidiano com tanta beleza e delicadeza ... coisas que, por vezes, nos passam despercebidas!!!! Bjkas mil!
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